olho para ela e as suas cicatrizes evidenciam-se nos seus braços nus. o aberto sorriso na sua cara quase ofusca as marcas no seu corpo. não as esconde, talvez seja parte do processo de recuperação. aceitar um passado de ódio e mágoa. ela está feliz, diria eu. talvez já tenha ultrapassado. ou então não. o sorriso na sua cara é tão falso como o roxo que mancha as pontas do seu cabelo, assim como o brilho que se esforça por transmitir no seu olhar.
o que me leva a pensar: conhecemos realmente as pessoas? como é que distinguimos o que é verdadeiro daquilo que querem que pensemos que é verdadeiro?
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