sábado, 7 de fevereiro de 2015

but really i adore you, and i can't leave you alone

já estou para te dizer que pensei em ti "no outro dia" há tanto tempo que deixou de fazer sentido. no entanto, "no outro dia" é das expressões mais vagas que existem na língua portuguesa, por isso vou aproveitar e dizer-te o que já ando para dizer há, pelo menos, meio ano agora. vi-te e não sorri para mim. pela primeira vez em quase três anos, vi-te e não sorri. é engraçado porque, apesar de o "tu" a quem eu me refiro tantas vezes não existir na realidade, estás materializado numa pessoa. e ver essa pessoa, estar perto dessa pessoa costumava afetar-me bastante. e, na minha inocência (sempre cética) de miúda de 13 anos, achei que fosse afetar para sempre. e não, eu não acredito nisso. é, também, engraçado porque sempre pensei em ti como a minha primeiro paixãozinha a sério. porque eu sempre que olho para trás só te vejo a ti quando existiram mais pessoas. mas tu não és real. isto é, ele existe. no entanto, ele não és tu e sempre foi a ti que eu quis.
a capacidade que eu tenho de começar a divagar é, realmente, impressionante não é? merecia ganhar qualquer coisa por isto. 
bem, como eu estava dizer, não sorri. deixaste, finalmente, de me afetar. agrada-me. até porque o impensável aconteceu e arranjei alguém que, efetivamente, existe e consegue ser tudo o que eu sempre quis de ti e até mais. assim sendo, quero despedir-me de ti. não te direi um adeus porque não desgosto de te escrever e não consigo viver com um compromisso tão definitivo em relação a ti. mas um "até já e não espero voltar a cruzar-me contigo em breve" direi.

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